O tema do uso de hormônios em frangos é envolto em controvérsia e mitos. Globalmente, a prática é regulada rigorosamente, sendo muitas vezes proibida devido a preocupações com a saúde pública e o bem-estar animal. Apesar dos rumores, a realidade é que, na produção de frangos, especialmente no Brasil, o uso de hormônios é proibido.
Especialistas como o engenheiro agrônomo Juarez Morbini Lopes esclarecem que o crescimento rápido dos frangos é resultado de melhorias em genética, nutrição e manejo, e não do uso de hormônios. O engenheiro enfatiza que, legalmente, os hormônios não são usados na avicultura brasileira, garantindo que a carne de frango é segura e livre de hormônios sintéticos.
A legislação brasileira, especificamente o Projeto de Lei 6329/02, proíbe o uso de hormônios em aves, destacando os riscos de resíduos hormonais para a saúde humana. Este projeto também permite a apreensão e destruição de produtos avícolas que contenham esses resíduos, enfatizando o compromisso com a segurança alimentar.
Os mitos persistem, mas a ciência e as regulamentações estabelecem que os hormônios não são utilizados na produção de frangos. Assim, os consumidores podem confiar na segurança e qualidade da carne de frango, que é produzida sem o uso de hormônios, graças às práticas avançadas e éticas da indústria avícola.